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Estudo de Caso

Como já sabemos, a avaliação tem a função importante de orientar o trabalho do docente e a aprendizagem do aluno. Se a entendermos assim, ela estará presente desde o início da prática educativa e acompanhará todo processo.
Vamos verificar o caso real de Cristina, professora de Geografia da EJA em São
Bernardo do Campo: “Devido às chuvas intensas nessa semana, vários alunos questionavam sobre as inundações em ruas onde moram. Diziam que não havia tantas enchentes, que isso é coisa recente. Diante da situação, escolhi jornais e artigos de revistas previamente, buscando fazê-los encontrar tais respostas. No final, pedi aos alunos que, em grupo, apresentassem o que mais havia chamado a atenção e o que haviam aprendido com as leituras realizadas. Minha surpresa foi grande. Ao ir de grupo em grupo, fui descobrindo que as dificuldades eram grandes e os enganos numerosos. As interpretações dadas ao material lido distanciavam-se muito das reais intenções dos autores. A

dificuldade de leitura gerou grandes distorções no

entendimento dos textos informativos. Percebi, então, o quanto havia me enganado com a forma escolhida para trabalho, já que os alunos não conheciam a origem da chuva, como poderiam compreender suas consequências.”
Cristina valeu-se de avaliação em dois momentos:
1. ela avaliou que as perguntas dos alunos, vindas da situação que viviam, apontavam as chuvas e suas consequências como um tema significativo.
2. valeu-se novamente da avaliação para observar o trabalho dos alunos e descobriu que sérios enganos foram cometidos na forma como entenderam o conteúdo apresentado. Cristina constatou tudo isso e não precisou realizar nenhuma prova escrita, com perguntas e respostas. A leitura das produções dos alunos indicou que os objetivos esperados não tinham sido atingidos.
Cristina avaliou de maneira construtiva.

Agora é com você, caro aluno. Diante dos instrumentos de avaliação que tratamos aqui, no conceito de