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Estamos meu bem por um triz

O documentário Pro Dia Nascer Feliz de João Jardim data do ano de 2007 e foi o segundo longa metragem do diretor. A obra vem nos mostrar as situações que o estudante brasileiro encontra tais como, preconceito, precariedade de recursos e violência bem como a esperança de alguns em obter um futuro melhor. O documentário aborda adolescentes de três estados distintos do país e de realidades bem diferentes. Através de dados estatísticos alarmantes o diretor chama nossa atenção para a situação educacional do nosso país, apesar de matriculados regularmente na escola mais de metade dos alunos do nordeste sabem ler. Por isso o filme se inicia pela triste realidade do ensino público no nordeste do país. Em Pernambuco a principal problemática encontrada são as péssimas condições das escolas e devido à falta de investimento na educação por parte da prefeitura e possível desvio de verba escolas chegam a se manter com uma renda de seiscentos reais. A triste realidade em que se encontra a escola que nos é apresentada não possui esperança de melhora sequer por parte dos educadores. A esperança que perdura parte de algumas exceções exemplificadas por alunas como Clécia de 13 anos e Valéria de 16 anos. Estas alunas apoiadas por suas famílias representam o sonho de que a educação liberta, e é o meio pelo qual pretendem ter uma vida melhor futuramente. No Rio De Janeiro apesar das condições básicas do ambiente educacional estarem garantidas, há outros problemas que afetam diretamente a produção do aluno. Destaca-se a convivência entre o aluno em formação e a violência vinda do tráfico. A fase de maturidade que se encontra um adolescente do ensino médio exige que seu senso crítico seja formado e a exposição direta a um comportamento reprovável pela sociedade, porém, aceito em sua comunidade pode confundi-lo na análise de certo e