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Observação da Relação da mae e bebe
1. INTRODUÇÃO
A observação da relação mãe bebê (ORMB) foi proposta por Esther Bick em 1948 como disciplina obrigatória no curso de formação de psicoterapeutas de crianças na Clinica Tavistock, em Londres (Harrys, 1987). A observação tem como objetivo familiarizar o aluno com a observação direta da mãe e o bebê capacitando-o a correlacionar as ações da dupla e identificar os padrões de vínculos que se estabelecem entre ambos e do qual se desenvolve o modo natural de respostas do bebê, assim como os possíveis aspectos psicológicos da criança. (Caron, 2000).
Para Esther Bick (1987, Citado por Caron, 2000) a Observação da Relação Mãe e Bebê é importante por que auxilia o observador a compreender a experiência do bebê. Ajuda a compreender o brincar da criança, no desenvolvimento da forma de melhor entender as informações fornecidas pela mãe em relação a história do seu filho. Treina ainda os observadores para perceber como começa e evolui as relações do bebê com a família e com sua mãe.
A técnica consiste em o observador fazer uma visita a casa da família por uma hora semanalmente durante um ano no primeiro ano de vida da criança e quinzenalmente no segundo ano. Deve-se antes da observação anotar o que deve ser observado e depois relatar ao grupo de supervisão o maior número possível de detalhes. O objetivo deve ser descrever o desenvolvimento da relação entre o bebê e o meio em que vive. Os observadores devem procurar compreenderem o comportamento e padrões de comunicações e entender os sentimentos provocados neles mesmos. (Caron, 2000). A inter-relação da mãe, o bebê, a família, e o ambiente é o mais importante fato que deve ser relatado pelo observador e discutido no grupo, para procurar observar referencias teóricas, práticas e clínicas nesta relação. Os principais aspectos a ser observados são: a relação da mãe-bebê (antes e após o parto); banho e troca de fraldas; alimentação, amamentação; a forma como o bebê é