12456789045

1) Imaginemos um muro alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira.
Essa caverna é como se fosse o mundo que vivemos, e os homens aprisionados somos nós.
O mito da caverna é uma metáfora da consciência humana perante o mundo no que diz respeito a importância do conhecimento filosófico e a educação como forma de superar a ignorância.
As correntes e as amarras seriam as crenças e tradições dos povos e de como nós ficamos condicionados a acreditar que só existe uma realidade, como na caverna, e o quanto é difícil nos livrarmos daquilo que nos obrigam “a ver”.

2) O prisioneiros somos nós, segundo nossas crenças, costumes, nossa cultura. Estamos tão condicionados com a nossa realidade que pouco paramos para refletir sobre ela e fazemos como nos foi ensinado e imposto.
Ou seja, se conhece somente o que foi ensinado. Estando tão condicionados a uma única realidade e conhecimento de mundo fica difícil acreditar em uma nova realidade, se não for através da educação para livrar-nos da ignorância.

3) Ele veria que tudo que ele conhecia e julgava como verdade não passava de sombras e ilusões, e começa a ver o mundo como ele realmente é, ou seja, ao sair da caverna e entrar em contato com o mundo real ele ficaria impressionado com os seres reais, com a natureza, com os animais, etc. Perceberia que passou a vida inteira julgando apenas sombras e ilusões, desconhecendo a verdade. Isso significa dizer que, ele poderia agora contemplar a verdadeira realidade, os seres como são. Não teria dificuldades em perceber que o Sol é a fonte da luz que o faz ver o real, bem como é desta fonte que provém toda