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UTILITARISMO

UTILITARISMO

O utilitarismo é uma teoria naturalista sobre os fundamentos da moralidade. Defende que o prazer ou a felicidade é o único fim último da ação, e que a ação moral tem de procurar maximizar, imparcialmente, a felicidade de todos. O utilitarismo tornou-se a mais importante ideia moral e política do séc. XIX, tendo ajudado a dar rosto à estrutura das sociedades democráticas desenvolvidas do séc. XX. A utilidade, entendida como capacidade de proporcionar prazer e evitar a dor deve constituir um princípio de moral a ser seguido pela sociedade.
UTILITARISMO DE JEREMY BENTHAM

Bentham nasceu em Londres, um dos seis filhos de um advogado de renome e corretor de imóveis. Quando tinha 12 anos, entrou no Queen’s College, em Oxford, sagrando-se bacharel em Humanidades em 1763. Estudou numa das escolas de Direito de Londres (Inn’s of Court), a Lincoln’s Inn, mas voltou a Oxford, para estudar com Sir William Blackstone, a quem criticou severamente pela sua teoria dos Direitos Naturais, a qual, para Bentham, era irracional. Seguiu a tradição empirista de John Locke e de David Hume. Não quis advogar, pois se decepcionou com a maneira como era conduzida a prática da profissão naquela época. Em 1766, tornou-se mestre em Humanidades e retornou para Londres. Era um reformador político e inventor. Em suas aulas, Peluso atribui a invenção de um protótipo incipiente de geladeira a Bentham. Apesar dos avanços "radicais", Bentham também era um conservador. Tinha preocupação em preservar a sociedade inglesa do furor que ocorreu na França e nos Estados Unidos, a revolução. Sua teoria sobre o utilitarismo tem por finalidade a busca do prazer e a fuga da dor, através da busca da felicidade para o maior número de pessoas. Bentham acreditava que o homem vivendo em sociedade e obedecendo às regras seriam mais felizes, pois teriam seus direitos protegidos pelo representante da comunidade. O utilitarismo de Bentham influenciou e continua

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