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Autor: Juhani Pallasma
A primeira parte do texto aborda a dominância do sentido visual na cultura contemporânea, principalmente na prática e educação arquitetônica atual. Descreve as preocupações do autor sobre bias em direção à visão e a supressão de outros sentidos, na maneira como a arquitetura era concebida, pensada e criticada e as conseqüências do desaparecimento das qualidades sensoriais e sensuais das artes e da arquitetura. Discorre sobre como a visão era considerada o mais nobre dos sentidos, desde os pensamentos gregos dominando a cultura ocidental. Desenvolve a idéia de que, apesar da nossa percepção do mundo ser formulada por informações provenientes dos cinco sentidos, muita da arquitetura produzida considera apenas um – a visao. A segunda parte se concentra em apresentar aos leitores o objetivo maior da arquitetura na visão do autor e como se configura a chamada Arquitetura dos sentidos. Em sua abordagem sobre o papel da Arquitetura, coloca que é a possibilidade de ação que separa a Arquitetura de outras formas de arte. Conseqüentemente, uma reação corporal é um aspecto inseparável da experiência arquitetônica. Segundo ele a arquitetura que valoriza a vida deve atender a todos os sentidos simultaneamente e fundir a nossa auto-imagem com a nossa experiência de mundo, tendo como tarefa mental fundamental a acomodação e a integração, articulando as experiências de estar no mundo e aumenta nosso senso de realidade e de si mesmo. A dimensão da escala arquitetônica e sua compreensão implicam a medição inconsciente do objeto ou do edifício com o corpo e a projeção do esquema corporal individual no espaço em questão. Ao invés de criar meros objetos de sedução visual, a Arquitetura relaciona, media e projeta significados. Quando ela é significativa nos faz experimentar a nós mesmos como seres humanos e espirituais. Para o autor este é de fato a fantástica função de todas as artes significativas. A recente