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O nosso organismo retira dos alimentos os nutrientes necessários á vida e, durante esse processo, são produzidos resíduos tóxicos, que podem ser eliminados. O órgão responsável por essa eliminação é os rins. As pessoas em que os rins não conseguem realizar esse trabalho, são submetidas a sessões de hemodiálise para que os resíduos tóxicos sejam eliminados.
O processo de diálise é bem parecido com a osmose. A diferença é que tanto o solvente (água) como pequenas partículas dos solutos (entre elas, o resíduo tóxicos) serem capazes de atravessar as membranas semipermeáveis utilizadas. Na osmose apenas o solvente atravessa a membrana.
Na hemodiálise, o sangue é bombeado por meio de um tubo formado por uma membrana dialisadora. Essa membrana encontra-se imersa em solução que contêm muitos componentes do plasma sanguíneo (glicose, NaCl, NaHCO3, KCl etc.) na concentração em que neles são encontrados.
As células sanguíneas, as proteínas e outros componentes importantes do sangue, por serem maiores que os poros dessa membrana, não conseguem atravessá-la.
Porém, os resíduos tóxicos conseguem passar para a solução através da qual serão eliminados do organismo. Cada sessão de hemodiálise pode levar, em média, de 4 a 7 horas para ser realizada.
O sangue humano tem várias substâncias dissolvida, que lhe conferem uma pressão osmótica da ordem de 7,8 atm (não confunda com a pressão arterial, que é a pressão mecânica do sangue medida nos consultórios médicos). Sendo assim, os glóbulos vermelhos do sangue estão calibrados para viverem nessa pressão osmótica de 7,8 atm.
Se um glóbulo vermelho for colocado em água pura, a água começará a penetrar através da membrana, e o glóbulo vermelho irá inchar até explodir. Se, pelo contrário, colocarmos um glóbulo vermelho numa solução aquosa com bastante sal, ele irá murchar, devido à saída de água do seu interior. Por esse motivo, o soro fisiológico injetado nas veias dos pacientes deve