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rma mais contundente em 1973 com a equalização das tarifas de energia elétrica em todo território nacional. O objetivo era o desenvolvimento de áreas distantes e/ou carentes, atendidas por concessionárias menos rentáveis. Esta prática gerou a ineficiência, uma vez que o regime tarifário estava centrado no custo dos serviços prestados e uma remuneração mínima passou a ser garantida, desestimulando esforços para otimização de custos, eficiência energética e melhoria de índices de qualidade.
A estatização se consolidou com a venda da LIGHT para a ELETROBRÁS em
1978 e a operação e expansão do setor ficou sob o comando de um planejamento centralizado. Vieram então os planos econômicos, nos quais as tarifas dos serviços públicos tornaram-se instrumentos de combate à inflação, reduzindo ainda mais as possibilidades de investimentos na manutenção e modernização das redes de distribuição. Segundo o Ministério das Minas e Energia, o modelo de financiamento do setor entra em crise em 1981 iniciando um período de impasse e imobilismo. Estudos realizados pelo setor – em 1985 o Plano de Recuperação Setorial (PRS) e a Revisão
Institucional do Setor Elétrico (REVISE) em 1988 - apontavam para a necessidade da recuperação tarifária.
Após um período de 20 anos, em 1993 termina a equalização das tarifas em território nacional. As reformas setoriais que se sucederam, visaram à recuperação dos investimentos e dos níveis das tarifas e incluíram, entre outros, o estabelecimento de critérios tarifários que estimularam a eficiência econômica e preservaram os direitos dos consumidores (VINHAES, 1999).
Em 1995, foi implementado o Plano Real, o plano econômico de controle inflacionário que propiciou avanços econômicos e sociais. A melhoria