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2. Proposta Educacional e Moral

2.1 A Educação

As transformações que atingem a educação e a gestão de conhecimentos ilustram a base de uma nova sociedade.
A escola e os educadores passam por uma revisão de seus princípios pedagógicos e do uso de recursos, tecnologias de aprendizagem, mas a grande revolução é sentida principalmente na nova organização e produção dos saberes. A inteligência é fruto do coletivo e o conhecimento passa a representar o maior bem da humanidade.
O filósofo Pierre Lévy acredita que há grandes mudanças na relação do saber, diz respeito à velocidade com o qual os conhecimentos aparecem, renovam-se e tornam-se obsoletos. A maneira mais simples e mais marcante de explicar essa velocidade seria dizendo que até uns vinte e cinco anos atrás quando um jovem aprendia uma profissão a maior parte do que aprendia ainda era válido no final de sua carreira profissional.
Hoje em dia, a situação é completamente diferente, o ciclo de renovação dos conhecimentos é de três, cinco, dez anos e não somente no caso das profissões ligadas a alta tecnologia, pois pertencemos a um ciclo que está em perpétua transformação. A esse ciclo de renovação Pierre Lévy denomina de “Cibercultura” que é um setor da educação interessante, pois nela que é experimentado o maior número de novidades e ao mesmo tempo técnicas e pedagogias. Há uma experimentação constante, talvez por isso seja um setor verdadeiramente interessante devido a esse intercâmbio em todos os ramos da educação, embora não aconteça devido a constante renovação da tecnologia e porque é preciso inventar o tempo inteiro e ao trabalhar com a abordagem a distância, isto é, o ensino a distância será cada vez mais utilizada na educação normal.
A utilização de programas de computadores, de redes de informática é uma atividade que está se expandindo até mesmo nas escolas normais, onde se trabalhar na presença de alunos cara-a-cara para empregar o jargão da educação.
Portanto, cada vez mais haverá uma

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