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JustificativaO ensino médio envolve a fase de intermediação do futuro profissional do jovem. Nesse momento, na escola, misturam-se conteúdo e expectativa quanto às escolhas para uma carreira. Professores e alunos se dispõem, num objetivo único de interação, a alcançar a eficácia do momento em que o conteúdo é repassado e apreendido - o chamado aprendizado. Quando ele é realizado, cientistas comprovam que o aluno tem 90% de chances de ser bem-sucedido quanto à escolha profissional e certamente não se arrependerá, mesmo com todos os percalços inerentes à fase de experiência e colocação no mercado. Até pouco tempo atrás, as discussões sobre o Ensino Médio estavam muito marcadas pela questão do acesso e da expansão do número de escolas e de matrículas. Hoje, os debates incorporaram também uma preocupação com a qualidade dos cursos. Tal preocupação decorre da constatação de que, apesar do aumento do número de matrículas, existem baixos níveis de aproveitamento e de desempenho dos estudantes, ao lado de altos índices de repetência e de evasão. Ou seja, há mais estudantes na escola, porém eles estão aprendendo pouco.
Dados do Governo Federal expressam o tamanho do problema. Nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2006, em uma escala de 0 a 100, a média nacional dos alunos foi de apenas 36,9 pontos; menor do que a verificada em 2005, de 39 pontos. O pior desempenho foi verificado entre estudantes de escolas públicas, com média de 34,94; jovens de escolas particulares obtiveram média de 50,57. A evasão de jovens do Ensino Médio também é bastante expressiva. Quinze em cada 100 jovens matriculados nesse nível de ensino abandonaram os estudos em 2004, o que significa que 1,402 milhão de alunos deixou a escola num universo de 9,169 milhões de matrículas. É praticamente o dobro do registrado no Ensino Fundamental.
As empresas buscam os profissionais mais bem qualificados para completarem o quadro de funcionários, por conta disso, aqueles que estiverem