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2. VERDADE, EVIDÊNCIA E CERTEZA.

Sabedor das diferentes maneiras de aquisição do conhecimento o estudioso terá condições de refletir e se posicionar sobre o mesmo. Mas, para isso, necessita saber como chegará à verdade, uma vez que as suas limitações dificultam a apreensão da realidade que é múltipla e complexa; a manifestação transparente que permite afirmar a verdade, é a evidência. O iniciante em pesquisas muitas vezes desenvolve um trabalho e ao chegar aos resultados e conclusões do mesmo, faz afirmações que não se referem às questões que pesquisou, portanto não têm evidências que demonstrem a veracidade de suas palavras; está falando de maneira arbitrária sobre o que não desvelou na sua pesquisa, não chegou à verdade. Em outras ocasiões, o homem utiliza metodologia e instrumentos inadequados, e chega a conclusões que não correspondem aos fatos e iniciem em erro. Ao longo da história são muitos os exemplos de erros, como o de Ptolomeu ao afirmar o geocentrismo. Portanto, para que a verdade, mesmo parcialmente, apareça é necessário que ocorra a evidência, que a verdade seja descoberta, desvelada. Se o pesquisador tiver chegado à evidência, poderá fazer afirmativas sem temor de engano, terá certeza sobre o que estudou; terá chegado à verdade sobre um determinado objeto. O espírito científico, explica Cervo, requer do pesquisador uma mente objetiva, crítica e racional. Soluções parciais, meias-verdades não condizem com a ciência. Muitas vezes, por falta de evidências que conduzem à certeza, ocorrem as seguintes situações:
• Ignorância, ausência total de conhecimento sobre determinado objeto;
• Dúvida, equilíbrio entre a afirmativa e a negativa;
• Opinião, afirmativa sem convicção, sem certeza.

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