11 fleurit
Financeiras
FLEURIET
Professor: Roberto César
O Modelo Fleuriet
No final da década de 70, com o intuito de desenvolver métodos e sistemas gerenciais apropriados ao ambiente brasileiro, a Fundação
Dom Cabral trouxe para o Brasil o Prof. Michel FLEURIET, criando um convênio de parceira com o Centre d'Enseignement Supérieur des
Affaires (CESA - França).
Fleuriet conduziu um grupo de trabalho para desenvolvimento de um método de análise da dinâmica financeira das empresas, mais coerente com a realidade operacional brasileira, cuja abordagem permitiria, segundo o autor, uma tomada rápida de decisões com a mudança do enfoque da análise contábil tradicional, privilegiando uma visão menos estática da empresa conhecida como Modelo Fleuriet.
O Modelo Fleuriet
O modelo propõe uma nova classificação gerencial para as contas de ativo e passivo circulante, segundo sua natureza financeira ou operacional, sendo essa segregação essencial para o processo de avaliação das necessidades de capital de giro.
Segundo Fleuriet, certas contas apresentam uma movimentação tão lenta quando analisadas isoladamente ou em relação ao conjunto de outras contas que, numa análise de curto prazo, podem ser consideradas como permanentes ou não cíclicas, enquanto outras apresentam um movimento contínuo e cíclico, ou mesmo descontínuo e errático.
Para a operacionalização do modelo Fleuriet torna-se necessário reclassificar o balanço patrimonial:
O Modelo Fleuriet
A partir da reclassificação do balanço patrimonial é possível estabelecer as variáveis empresariais que compõem o modelo
Fleuriet, conforme se segue:
Variáveis empresariais dinâmicas: Fórmula
Significado
NCG – Necessidade de capital de giro
NCG = ACO – PCO
Operacional (cíclica)
T – Tesouraria
T = ACF – PCF
Financeira (errática)
CDG – Capital de giro
CDG = AC – PC
Recursos para giro
Variáveis que compõem o modelo de Fleuriet.
Com base nos saldos obtidos nos cálculos das três variáveis - NCG, CDG e ST -