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DESENVOLVIMENTO
A Assistência Social é um conjunto de práticas utilizadas para garantia de direitos e promoção da vida dos seus usuários dos vários segmentos desfavorecidos onde esses direitos são violados ou sonegados. É uma prática emancipadora, visando a produção de sujeitos livres e críticos, conhecedores de seus direitos. Já o assistencialismo, é uma prática de caridade, de ajuda, sem a perspectiva de emancipação do cidadão e sim contribuindo para sua submissão e dependência onde são manipulados para troca de favores. Segundo VERONEZE, considerar os serviços prestados pela assistência social como assistências é permitir a propagação do conceito de que a prestação é apenas um benefício e não um direito, dando assim conotação de gratuidade, fazendo-se esquecer que a riqueza do Estado provém da fonte trabalhadora.
As possibilidades de atuação profissional não podem ser desvinculadas das condições e processos em que se realiza o trabalho. É nesse sentido que as competências e atribuições profissionais devem ser inseridas na perspectiva da gestão do trabalho em seu sentido mais amplo, que contempla ao menos três dimensões indissociáveis: as atividades exercidas pelos trabalhadores, as condições materiais, institucionais, físicas e financeiras, e os meios e instrumentos necessários ao seu exercício. A garantia e articulação dessas dimensões são fundamentais para que os trabalhadores possam atuar na perspectiva de efetivar a política de Assistência Social e materializar o acesso da população aos direitos sociais.
A atuação dos profissionais e o estabelecimento de relações de trabalho estáveis, a garantia institucional e condições e meios necessários à realização das atividades são indispensáveis para o exercício profissional. Diante desta perspectiva, a inexistência de possibilidades institucionais para atender às demandas dos usuários é um obstáculo para a atuação profissional, para a universalização das políticas sociais, para as

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