1 Trabalho diabetes melitos tipo II
Centro de Ciências da Saúde – Medicina
Acadêmicos: Bethina Piva Marafon, Julia Faccin, Cícero Raimundo da Silva, José Gustavo Zanis, Laura Garcia, Lucas Vasconcellos, Jean Dalri e Rafael Paiano.
Pesquisa referente à Diabetes Melito tipo II
1. Etiologia É uma síndrome heterogênea que resulta da deficiência de secreção de insulina ou de sua ação. A associação entre fatores genéticos e ambientais estão envolvidos na patogênese da doença, sendo as formas poligênicas as principais responsáveis pela maioria dos casos. Os fatores ambientais, referentes principalmente aos hábitos de vida, funcionam com os desencadeantes fundamentais da síndrome diabética. O estilo de vida sedentário, a alimentação rica em carboidratos e gorduras e o excesso de peso, invariavelmente, culminam com o estado de "resistência à insulina", que pode associar-se ou não ao Diabetes Mellitus tipo 2, na dependência dos genes diabetogênicos envolvidos. Duas são as anormalidades básicas do Diabetes Mellitus tipo 2: a secreção diminuída de insulina que resulta na patogenia da intolerância à glicose; e a resistência periférica a insulina desempenhando um fator central, uma vez que surge muito antes da deterioração do metabolismo da glicose e é muitas vezes seguida de um aumento compensatório da secreção de insulina. As formas monogênicas de diabetes classificam-se, segundo os critérios da American Diabetes Association (ADA), em "outros tipos específicos" e correspondem a 5% a 10% dos casos de diabetes. Dentre estes subtipos, o Mody (Maturity Onset Diabetes of the Yung) representa 3% a 5% dos casos. Trata-se de uma herança autossômica dominante, em que a hiperglicemia inicia-se precocemente na presença de concentrações normais ou baixas de insulina. São conhecidos seis diferentes tipos de Mody, sendo os mais frequentes o Mody 3 (25% a 70% dos casos) e o Mody 2.
O Mody 2 é causado por uma mutação gene codificador da glucocinase (enzima que funciona como um sensor de