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Estudo de caso: Como implantar grupos autogeridos A Eletrodelta era uma empresa nacional, fabricante de componentes para a industria automobilística, que tinha uma única fábrica em São Paulo. Recentemente, foi comprada pela Neometal, uma grande corporação multinacional, junto com duas outras concorrentes. A Neometal manteve a Eletrodelta como uma unidade de negócios, com o mesmo nome.
REDUÇAO NO QUADRO
Para reduzir custos, a nova direção decidiu fundir as três antigas concorrentes em apenas uma companhia. Como a fábrica da Eletrodelta era a mais avançada e competitiva das três, foi escolhida para ser a sede do novo empreendimento. Primeiro, a Neometal fez um corte no quadro de funcionários, mantendo os remanescentes nas fabricas em que trabalhavam. Depois do corte, o total de cerca de 3.000 funcionários das três empresas foi reduzido para apenas 1.600, a grande maioria da linha de produção. Cerca de dois terços desse total eram funcionários da antiga Eletrodelta e o restante, em partes iguais, das duas antigas concorrentes.
PROJETO DE FUSÃO
Depois de cerca de seis meses da compra, a direção da Neometal preparou um projeto de fusão, prevendo o fechamento das fábricas e a transferência dos outros funcionários e de todos os programas de produção para a fábrica da Eletrodelta. Durante uma semana, os engenheiros e executivos da Neometal, contando exclusivamente com os funcionários da antiga Eletrodelta, conduziram uma grande modificação nas instalações, maquinas e equipamentos, alem de uma limpeza geral e uma nova pintura, que tomou uma semana. A antiga linha de produção seriada da Eletrodelta foi transformada em grupos autogeridos de trabalho, cada um deles responsável por um tipo determinado de produto, do começo ao fim, ou por uma fase da produção de um produto complexo, como a montagem de um motor, por exemplo.
IMPLANTAÇÃO DE GRUPOS AUTOGERIDOS
O quadro de funcionários foi dividido em 80 grupos autogeridos de cerca de 20 pessoas, cada um deles com