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O líder autoritário fixa directrizes sem a participação do grupo, determina as técnicas para a execução das tarefas. É também ele que designa qual a tarefa de cada um dos subordinados, e qual será o companheiro de trabalho de cada sujeito. É dominador, provocando tensão e frustração no grupo. Têm uma postura essencialmente directiva, dando instruções concretas, sem deixar espaço para a criatividade dos liderados. Este líder é pessoal, quer nos elogios, quer nas críticas que faz. As consequências desta liderança estão relacionadas com uma ausência de espontaneidade e de iniciativa por parte dos liderados, bem como pela inexistência de qualquer amizade de grupo, visto que os objectivos são, o lucro e os resultados de produção. O trabalho só se desenvolve na presença física do líder, visto que quando este se ausenta, o grupo produz pouco e tende a disciplinar-se, expandindo sentimentos recalcados. O líder autoritário provoca grande tensão, agressividade e frustração no grupo. O estilo autoritário é o mais antigo. A sua origem remota à pré-história, quando os primeiros agrupamentos humanos se organizavam e surgiram os primeiros chefes. Actualmente, muitos reagem desfavoravelmente ao termo autocracia, pela variedade de interpretações que lhe são dadas. Porém, dependendo da situação e do tipo de pessoas a serem lideradas, o uso do estilo autoritário (ou autocrático) pode ser eficiente. Por exemplo, situações de perigo, de emergência exigem decisões e acções rápidas; um grupo de pessoas dependentes necessita de “pulso forte”, de orientação firme que lhe inspire segurança.
No entanto, situações de emergência não ocorrem a todo o instante, nem todos os grupos são compostos por pessoas inseguras, sem capacidade de reflexão. Dessa forma, ressalta-se a importância de se aplicar um estilo de liderança de acordo com o grau de maturidade do grupo