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O TEMPO DAS SOCIEDADES ARCAICAS

Num primeiro momento do texto, o autor Osmar Luiz relata que esbarramos em inúmeras dificuldades quando se trata de definirmos o tempo, além de colocar o termo “o que é” como um instrumento que nos induz um recurso a experimentação que antecede as coisas e fenômenos os quais almejamos saber e compreender.
Assim, por exemplo, segundo o autor a questão “o que é o calor” nos motiva a responder de pronto com base em nossa própria experiência corporal traduzida nas sensações do quente em oposição do frio, sendo assim, o autor relata que o homem, bem como, os animais procuram abrigarem-se do frio ou do calor conforme as necessidades do organismo vão exigindo.
Nesse sentido, a “sensação” do corpo quando em contato com a temperatura ambiente, exige como necessidade de autoproteção, o agasalho, por exemplo, o cobertor, as habitações como espaço ideal para o homem abrigar-se das intempéries, chuvas, tempestades ou até mesmo o calor intenso de um dia ensolarado. O frio de uma floresta com incidência de muita neve, por exemplo, faz o homem responder com precisão a pergunta “o que é o calor”.
Por outro lado, ainda de acordo com a visão de Osmar Luiz, autor deste artigo, os físicos respondem a mesma questão acima citada, de forma diferente, já que para os físicos o calor é uma forma de energia que se transfere dependendo da variação de temperatura entre dois sistemas. Desse modo, nossas experiências e sensações também nos confere a noção de espaço que, segundo o autor,está implícita em nosso próprio cotidiano sendo,pois, percebida a medida que nos deslocamos para casa, fazemos um trajeto para o trabalho, na disputa por mais espaço dentro do ônibus ou metrô, ou até mesmo, quando nos distanciamos ou aproximamos de algo ou alguém.
Esse texto, quando analisado, nos mostra ainda que o nosso comportamento e atitudes mediante situações prazerosas e ou conflituosas nos induz a percorrer ou construir novos espaços, mesmo porque, “andamos”,