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O termo estratégia tem a sua origem na guerra, derivando etimologicamente da palavra grega strategos que se entende como "a arte do general". Ao termo estratégia estão associados alguns outros conceitos que nos auxiliam a definir e a compreender o seu âmbito de actuação. Por ser "a arte do general" não tem que ser necessariamente generalista mas deverá ser suficientemente abrangente para se distinguir da "táctica", ou seja, a estratégia tem um maior alcance, é mais duradoura e movimenta maiores recursos. Sobretudo, as acções estratégicas dirigem-se directamente aos objectivos políticos. Assim a estratégia não é mais que a forma de emprego dos diferentes recursos que a organização dispõe, de modo a atingir os objectivos definidos pela política dessa organização, tendo sempre em conta o "opositor". A estratégia envolve decisões sobre as metas/objetivos a curto, médio e longo prazo, a distribuição dos recursos para atingir as metas e as tarefas críticas a desempenhar para atingir os objectivos. Enquanto processo, a estratégia diz respeito ao modo como programamos as actividades da organização para a consecução dos objectivos definidos pelas políticas da organização. São inúmeras as possíveis divisões do termo "estratégia" bem como a possibilidade de agrupá-las. A divisão mais clássica divide a estratégia segundo três áreas de actuação: a estratégia estrutural, a estratégia operacional e a estratégia genética. A estratégia estrutural é a que permite conceber a estrutura da organização a partir dos conceitos definidos pela política dessa organização tendo em conta os recursos disponíveis e o ambiente exterior; a estratégia operacional é a que estabelece os objectivos que as acções práticas (do domínio da táctica) vão concretizar; a estratégia genética (apenas ao alcance das grandes organizações) que permite desenvolver actividades que concretizem ideias (por exemplo no campo da investigação). Mas existem outras formas de ver a estratégia designadamente no campo da