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A escola pode ser considerada o primeiro lugar onde você entra em contato com o básico essencial para a vida. Mas às vezes aprender a ler, escrever, contar e entender como o mundo funciona pode se tornar difícil. Por isso é fundamental evitar problemas como a baixa qualificação de professores e a falta de segurança.
Uma escola particular ou privada é aquela que não é administrada por governos locais, portanto, o direito de selecionar os seus estudantes e são mantidas, no todo ou em parte.
Li uma interessante reportagem da Daniela Arais comparando dados do Censo Escolar 2011 por tipo de escola: “Escolas de até R$ 500 são menos equipadas que as da rede pública“.
O único reparo que eu faria, depois de observar o infográfico, é que não são apenas as escolas particulares mais baratas. As públicas só perdem das mais caras nas quadras esportivas cobertas da rede municipal.
Não sou especialista em educação, mas os dados em parte fecham com minha experiência de aluno. Estruturalmente, a rede pública melhorou bastante desde os anos 80, mas o que faz diferença é o professor presente.
Estudei em escola pública praticamente a vida inteira – excetuando a primeira série, porque fui alfabetizado cedo e escolas estaduais não aceitavam matrículas antes dos 7 anos; a sétima série, quando ganhei uma bolsa; e o cursinho pré-vestibular, que paguei com metade do salário mínimo que ganhava por mês como auxiliar de contabilidade. De resto, do jardim de infância à formatura em jornalismo, estive na escola pública.
Minha maior reclamação era em relação à estrutura, claro. Na escola onde fiz a maior parte do primeiro grau, em Porto Alegre, certa vez uma tábua desabou do forro entre duas filas de carteiras. A estrutura foi decaindo gradualmente. Lá por 1988, por algum motivo, a biblioteca fechou. Meus irmãos mais novos não puderam aproveitar a biblioteca tanto quanto eu pude. A quadra esportiva não era coberta, mas nos anos 80 tomar uma chuvinha de vez em quando não era nenhuma

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