04 - Resistência ao Avanço

Resistência ao Avanço

O modelo escolhido para a análise de resistência ao avanço se baseia na formulação do ITTC para placas planas com a correção do fator de forma para a resistência friccional do casco. Para a resistência de ondas o modelo utilizado é o “slender body”, método que realiza uma solução potêncial da equação de LaPlace para o escoamento em torno do casco e prevê sua geração de ondas na superfície livre. Este método produz bons resultados para corpos esbeltos com razão de aspecto acima de 5, uma vez que ele despreza os efeitos viscosos e nao prevê separação da camada limite. Como os cascos a serem analisados em geral possuem uma forma esbelta esta combinação de métodos para a previsão da resistência ao avanço é adequada, melhor do que qualquer outra baseada em séries sistemáticas ou resultados estatísticos de ensaios em tanques que tem um limite de aplicação que não enquadra os cascos em questões, por estes não serem típicos.
O software que realiza a anállise de resistência ao avanço pelo método “Slender Body” é o “Hullspeed”, da suite Maxsurf. Como não é possível a integração entre este software com os dados de entrada iterativos da planilha Excel, software em que foi programado o modelo matemático, optou-se por fazer um mapeamento marginal da resistência ao avanço em função da variação de comprimento, boca e calado.
“Explicar método da planilha, mostrar dimensoes principais do casco de referência”
Deste mapeamento marginal é possível interpolar, com pequeno erro, valores de resistência ao avanço para um casco qualquer, desde que as alterações sejam feitas de maneira independentes, ou seja apenas no comprimento, apenas na boca ou apenas no calado. Para estimar o valor de resistência ao avanço para uma variação simultânea do comprimento, boca e calado os valores de correção para cada uma destas alterações individuais são multiplicados um pelo outro e pela resistência original do casco. Esta estimativa gera um erro quando comparada com a solução