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1153 palavras 5 páginas
1 – INTRODUÇÃO

Desde os primórdios do descobrimento e da colonização brasileira observa-se a enorme disparidade entre as classes sociais. A desigualdade assola o país há séculos, a péssima distribuição de renda, as privatizações e a dependência de capital estrangeiro tem sido fatores cruciais para essa estagnação.
Em um relatório da ONU (Pnud), o Brasil aparece como o terceiro pior índice de desigualdade no mundo. Quanto à distância entre pobres e ricos, o Brasil empata com o Equador e só fica atrás de Bolívia, Haiti, Madagáscar, Camarões, Tailândia e África do Sul.
A diversidade de raças e povos é outro diferencial do Brasil, um país multicultural. Porém injusto com seus fundadores. Negros e índios são negligenciados ainda nos dias de hoje, lutam por igualdade e tem que acessar programas federais através de cotas no caso das universidades e de distribuição de renda a exemplo do Bolsa Família.
A violência é uma celeuma nos grandes centros e terrorismo no interior. Mulheres são espancadas por seus companheiros, o tráfico de drogas cercam as cidades, bancos, casas lotéricas, explosões em caixas eletrônicos, transporte coletivo de passageiros são alvos da criminalidade.
A intolerância com o homossexualismo, com judeus, cristãos, brigas entre torcidas organizadas. E ainda pode-se destacar a questão da maioridade penal que está em discussão atualmente, “crianças” induzidas a praticar crimes e livrar os verdadeiros criminosos. Onde vamos parar? Que país é esse?

2 – DESENVOLVIMENTO

Rousseau acreditava que existia dois tipos de desigualdade: A primeira, a desigualdade física ou natural, que é estabelecida pela força física, pela idade, saúde e até mesmo a qualidade do espírito e a segunda desigualdade era moral e política, que dependia de uma espécie de convenção e que era autorizada e consentida pela maioria dos homens.
No livro Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, ele se preocupa em mostrar a

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