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John Ruskin foi um escritor, crítico da arte, sociólogo e apaixonado pelo desenho e música.De origem britânica, viveu em uma época transitória em que os antigos costumes e os novos costumes que surgiram decorrentes a Revolução Industrial, que de acordo com seu desenvolvimento substituía de forma gradativa o sistema de produção das manufaturas. E a luta de Ruskin contra os efeitos nocivos da industrialização revelou sua forte ligação com a cultura tradicional.
A postura de Ruskin é bem clara, pois seu pensamento vincula-se ao Romantismo (movimento literário e doutrinário do final do sec XVII e meados século XIX), e que dá ênfase a sensibilidade subjetiva e emotiva contrapondo-se a razão.
E foi através de Ruskin que movimentos intelectuais em prol da conservação dos monumentos históricos ganharam força nessa época. Ele foi protagonista e teve o papel de um dos precursores na preservação das obras do passado, enriqueceu o conceito de patrimônio histórico sendo possível afirmar que suas ideias já faziam referência ao que hoje classificamos como patrimônio material e imaterial.
Ruskin acreditava que a conservação da arquitetura do passado, era como uma expressão de arte e cultura, e isso nos permitiria entender a relação entre os estilos arquitetônicos e as técnicas construtivas sendo fruto do trabalho de determinada cultura.
Entendia a arquitetura como uma expressão forte e duradoura, capaz de se eternizar carregando em si um grande valor e cultura. Ruskin defendia a ideia de que as edificações deveriam atravessar os séculos de maneira intocável, envelhecendo segundo o seu destino, e admitindo a morte se fosse o caso. Elas só teriam valor após ter servido de testemunho de morte de várias gerações e ter assistido a evolução da cidade resistindo mais que todos seres vivos.
A visão romântica de Ruskin com relação a conservação, nos remete a ideia de que só salvaríamos nossa arquitetura patrimonial se congelassimos as cidade.
John Ruskin fez uma verdadeira