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941 palavras 4 páginas
O filme “Elsa e Fred” nos traz uma linda historia de amor e amizade voltada para a terceira idade, nos mostrando vários aspectos físicos e cognitivos da terceira idade. A idade do casal era entre 75 a 84 anos, (Segundo o livro Papalia, Ed.8 A.2006). considerados pelos Gerontologistas como idosos velhos. Apesar de serem praticamente da mesma faixa etária, Elsa conseguiu chegar à terceira idade bem ativa como se fosse uma adolescente, no qual usamos o termo de Idosos jovens, apesar de seus problemas de saúde, Elsa não se considerava uma mulher doente, levava a vida de uma maneira jovial. Enquanto Fred era um velho ranzinza, totalmente depende de seus remédios e vivia para sua vida frágil, consideramos assim, um velho idoso.

Neste filme podemos ver claramente os principais pontos de uma terceira idade bem vivida, quebrando os parâmetros daquela velha e mal vista “velhice”, no qual nossa sociedade costuma presenciar.

Nos trás a tona assuntos corriqueiros, mas que ainda assim são tabus em nossa sociedade, como a atitude positiva diante da vida e do processo de enfrentamento da morte; a solidão na velhice; a sexualidade na velhice; a aceitação da velhice; e o controle familiar em relação às pessoas idosas.
Em nossa sociedade percebemos o erotismo na terceira idade carinho e ternura, sem outro fim. Porém esta estereotipada representação da velhice coexiste com outra, mais positiva, que se promove através de produções intelectuais e artísticas, como a que vemos no filme.
Entendemos a luz dos paradigmas pré-estabelecidos por nossa sociedade, no qual aos velhos, está reservado outro tipo de amor: pelos netos, sorrindo pacientemente, com olhar resignado, à espera da morte. Quando o velho ressuscita, e no seu corpo surgem novamente às potências adormecidas do amor, os filhos se horrorizam e sentenciam: “Ficou caduco...”.
Elsa tem o poder de nos mostrar como o amor tem um jeito mágico de fazer o tempo andar ao contrario, nos mostra que o que envelhece não é o tempo:

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