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1.INTRODUÇÃO – O CONTEXTO DA MATEMÁTICA

A matemática é uma ciência exata que está presente em diferentes relações sociais. Esta ciência, quando tratada exclusivamente dentro dos seus conceitos e sem a devida contextualização com o dia a dia, promove aversão por parte dos alunos (PETRONZELLI, 2002).
O ensino da matemática se tornou uma tarefa árdua para os professores, uma vez que os próprios alunos já possuem o conceito de que a disciplina não tem relação nenhuma com a sua vida diária, logo, associá-la com os elementos ao seu redor se torna impensável aos aprendizes (GIARDINETTO, 1999).
Entretanto, a matemática está presente no cotidiano das pessoas e não pode ser negligenciada. Mesmo sem perceber, aprende-se matemática convivendo com situações e observando o trabalho de vários profissionais. Por exemplo, um pintor aprende a calcular a quantidade de tinta a ser usada em uma residência sem necessariamente ter frequentado uma academia. Várias receitas culinárias requerem medidas exatas para que o prato satisfaça o paladar das pessoas que irão apreciá-lo e isso sem precisar frequentar uma escola. Esta é a matemática do cotidiano que se desenvolve convivendo com outros trabalhadores mais experientes e reproduzindo o que eles fazem. Por outro lado, existe a matemática formal que exige uma estratégia previamente programada para ser ensinada e que habilite o indivíduo a realizar uma determinada tarefa. Podemos destacar os engenheiros que fazem cálculo estrutural. Dificilmente encontraremos um indivíduo habilitado a calcular os elementos da estrutura de um prédio sem ter uma formação acadêmica (SOARES, 2009).
Uma vez que a matemática do cotidiano e a matemática formal se diferem pela forma de internalizar os conceitos, o sistema escolar é então estruturado conforme as demandas de conhecimento que permitam uma qualidade de vida razoável nas sociedades modernas, incluindo-se aí o exercício da cidadania e a preparação para a vida profissional (SOARES, 2009). Esta

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