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6561 palavras 27 páginas
1. INTRODUÇÃO
Durante um longo período de tempo, no Brasil, ou ainda em escopo global, a poluição era vista como aumento de produção, indicativo de progresso e lucro. Essa percepção comportamental do homem foi mantida ate o surgimento de uma gama de problemas, degradando a qualidade ambiental, gerando perturbações no equilíbrio da biosfera e alterando ecossistemas vitais. Em virtude dessas mudanças no ambiente, os efeitos se intensificaram atingindo diretamente o homem, gerando assim a necessidade de uma nova linha de pensamento, ou seja, uma reeducação e mudança de cultura da sociedade.
A degradação ambiental tornou-se mais evidente nos meados das décadas de 60 e 70, conduzindo a uma concepção de desenvolvimento sustentável. Esta concepção, levou o ser humano a maiores preocupações com o meio ambiente, a uma maior exigência e disposição a pagar mais por produtos ecológicos. Além disso, a pressão atingiu também governos e órgãos públicos, que vem estabelecendo legislações rígidas, impondo as empresas a uma adequação de seus processos industriais para que se tornem cada vez menos degradáveis ao ambiente e que incorporem dimensões sociais políticas e culturais.
Em conseqüência, as organizações de todos os tipos mostram-se cada vez mais interessadas em conquistar e demonstrar performance ambiental através do controle dos impactos de suas atividades, produtos e serviços no meio ambiente, consistente com suas políticas e objetivos ambientais. Elas o fazem dentro de um contexto cada vez mais formal no que se refere à legislação, desenvolvimento de políticas econômicas e outras medidas correlatadas à proteção ambiental e desenvolvimento sustentável.
Para as organizações serem efetivas no assessoramento de sua performance ambiental, estas políticas ambientais precisam ser conduzidas dentro de um sistema de gerenciamento estruturado, integrado com a organização. Sendo assim, as normas internacionais que cobrem o gerenciamento ambiental são capazes de prover as

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