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CÉLI CRISTINA DE ALMEIDA JARES 26 mar
para alynne_as
A tese ora apresentada pelo psicológo Fernando Braga da Costa, autor do livro Homens invisíveis/Invisibilidade Pública de serviços considerados pela sociedade como insignificantes dos quais estão a disposição de pessoas que não têm formação acadêmica e fazem parte de um grupo desprivilegiado financeiramente. Grupo este formado por garis, faxineiros, ascensoristas, empacotadores e outras funções consideradas menos importantes que deu origem a existência da invisibilidade pública de certos grupos de trabalhadores. descobrindo-se uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho.
Para Fernando Braga da Costa, a invisibilidade e a humilhação se repercutem no andar, falar e olhar dos transeuntes, na incapacidade de olhar para garis que estão mantendo a rua limpa para que eles mesmos usufruam de um trabalho árduo.
Vale salientar que a sociedade cria estereótipos que se cristalizam na mente e no coração e tornam trabalhos dignos em subempregos criando uma espécie de apartheid(segregação racial), nesse caso: social acrescido da desvalorização da pessoa humana, onde uns são exaltados, e outros metralhados por instituições que ditam regras. É bem verdade que a desigualdade social e a exclusão estão juntas e ambas fazem parte da questão social, que é um dos fatores preponderantes, haja vista a complexidade da situação da desigualdade, a exemplo da pobreza, o analfabetismo e a desqualificação profissional.
Há que se falar que a moral e os costumes mantém equilíbrio à convivência em sociedade, mas se percebe que elas ditam leis de sobrevivência. A lei objetiva trata de comportamentos que são violados e atingem pessoas determinadas, a moral e os costumes atingem grupos, anulando-os e tornando-os invisíveis perante seus pares na maioria das vezes.
Quando se fala da invisibilidade pública é dizer que as pessoas enxergam apenas a função social do outro e as valorizam pelo quanto