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CASOS CLÍNICOS.Estudo de caso: ANTIINFLAMATORIOS: ALUNOS DE FARMACOLOGIA
Paciente, 30 anos, mulher, residente em Salvador portadora de artrite reumatóide em uso de AINES, teve o diagnóstico de úlcera péptica duodenal, confirmado por endoscopia, após investigação de queixas dispépticas. O médico receitou-lhe MISOPROSTOL, um derivado de prostaglandina, em esquema de administração adequada. O restante da história clínica era irrelevante, mais o médico não indagou sobre a possibilidade de gravidez. pergunta: 1) Relacionar o tratamento com AINES, ao surgimento da úlcera péptica.
2) Justificar o emprego de derivados da prostaglandina na úlcera péptica.
3) Se a paciente fizesse uso de inibidor seletivo da cox-2, estaria isenta do efeito indesejável apresentado? Explicar.
4) Explique porque neste estudo de caso é destacado a seguinte informação? “médico não indagou a possibilidade de gravidez”?
Respostas.
1) Relacionar o tratamento com AINES, ao surgimento da úlcera péptica:se a paciente desenvolveu ulcera péptica, o AINE utilizado provavelmente foi um não seletivo, inibidor da COX-1 e COX-2, portanto esta ulcera foi desenvolvido devido a inibição da produção de prostaglandinas que estimulavam a produção de muco (protegendo o estômago da ação do suco gástrico) e inibiam a liberação desordenada de suco gástrico. Inibindo a liberação destas prostaglandinas o estomago ficará desprotegido e susceptível a agressão do suco gástrico, desenvolvendo uma serie de doenças, como a ulcera péptica desenvolvida pela paciente.
2) Justificar o emprego de derivados da prostaglandina na úlcera péptica:Misoprostol é o nome comercial de uma versão sintética da prostaglandina E1 (PGE1), muito usado no tratamento e prevenção de úlcera do estômago. Por isto tal medicamento foi utilizado, ele substituiu a prostaglandina natural do nosso corpo que não estava sendo produzida devido à ação inibidora dos AINES não seletivos.
3) Se a paciente fizesse uso de inibidor seletivo da