020560
Os revoltosos esperaram o dia de lançamento da derrama
para agir, no entanto, a mesma não foi executada na data prevista, frustrando os planos do dos conspiradores. Pouco tempo depois, o governador Visconde de Barbacena convocou algumas pessoas do grupo a comparecer à Junta Real da Fazenda a fim de efetuar os pagamentos atrasados. Dentre essas pessoas, estava Joaquim Silvério dos Reis, que aceita denunciar seus companheiros em troca do perdão de sua dívida e algum benefício concedido pela Coroa por sua lealdade. Após este acontecido, várias outras denúncias surgiram.
Ocorreram prisões em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, ao tempo que foram abertas as devassas, uma espécie de inquérito que apurava os atos criminosos mediante interrogatório dos suspeitos e relatos de testemunhas.
As investigações foram encerradas em outubro de 1791. As devassas pronunciaram 34 pessoas como réus do crime de lesa-majestade, que era o crime cometido contra a Rainha ou o poder do Estado português. Onze dos culpados foram sentenciados à morte, porém apenas um foi de fato executado, Joaquim José da Silva Xavier, ou Tiradentes, que assumiu ser o líder do movimento.
Conjuração Baiana
Em 1798, ocorreu um movimento de caráter separatista, que ficou conhecido como Conjuração Baiana.
Esta Conjuração, porém não estava restrita a questões política liberal tampouco liderada por pessoas instruídas ou bem-sucedidas economicamente.
O objetivo era estabelecer mudanças de caráter social, finalizando as distinções sociais (cor da pele e a abolição da escravidão). Foi fortemente influenciada pela Revolução Francesa, em seus ideais de igualdade.
A conjuração mostrou as condições de vida (que se tornavam cada vez mais precárias) da maior parte da população baiana. O grande índice de desemprego fez com que a população se manifestasse, atacando a Câmara que não estava controlando o preço da carne e também não solucionava outros problemas locais.
No ano de 1797 foi criada a