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RESUMO

Neste final de século a preocupação com o meio ambiente vem crescendo notoriamente. E em função da ação desordenada e inconseqüente do homem na natureza em busca de conforto e melhores condições de vida, (que acaba contemplando principalmente a classe abastada) faz-se necessário a tomada de decisões, por parte de todos os setores da sociedade, para inibir os danos ambientais causados pelo homem. E por considerar o papel da educação de grande relevância, não só no trabalho de sensibilização, mas principalmente de promover ações referentes a preservação ambiental, que surgiu o interesse de analisar através de documentos a metodologia da Casa Familiar Rural, uma que essa difere do modelo da estrutura pedagógica tanto das escolas publicas como das escolas privadas, que por depender do sistema é controlada por ele. Em contra partida a CFR utiliza elementos pedagógicos que promove ao jovem não só o conhecimento que contêm no livro didático, mas discutir o seu meio e junto com os comunitários procurar possíveis soluções aos problemas encontrados. Não querendo com isso indicar a metodologia da CFR como modelo a ser seguido por outras escolas, uma vez que essa atende as especificidade do meio rural, mas levantar discussões a cerca do modelo de ensino que temos hoje.

1. Introdução

Já houve um tempo em que os seres humanos vivam em harmonia com a natureza, utilizando seus recursos somente para suprir suas necessidades. O homem começou a controlar a natureza a partir da descoberta do fogo apossando-se de animais no intuito de domesticá-los, praticando a agricultura, ainda que de maneira rudimentar. Porém, não são essas práticas que causam grandes impactos ambientais. Com o surgimento da propriedade privada, com o crescimento demográfico e com a expansão das cidades, o homem passou a extrair desordenadamente os recursos naturais. Entre os séculos XVI e XVII desponta a era da razão, da ciência substituindo a