Orientações a Respeito das Interferências sobre
Gauch e col
Orientações
Interferências sobre marcapassos
Orientações a Respeito das Interferências sobre
Marcapassos Cardíacos
Paulo Roberto de Almeida Gauch*, Cídio Halperin*, Silas dos Santos Galvão Fº**, Angelo Amato V. de Paola***, José Carlos Pachón Mateos**, Martino Martinelli Fº***, Roberto Costa**, João
Pimenta***, Paulo de Tarso Jorge Medeiros**, Mitermayer Reis Brito***, Oswaldo Tadeu Greco**
DECA - DAEC - 1996
O tema sobre as interferências em marcapasso é assunto de extrema importância e abrangência. A cada dia novas fontes de interferência são conhecidas, o que demanda periódicas revisões.
O marcapasso é composto de um gerador de pulso e um ou dois cabos-eletrodos. O gerador de pulso é um dispositivo constituído de um micro-circuito eletrônico, alimentado por baterias. Estes aparelhos são de alta tecnologia e responsáveis pela formação, processamento e discernimento da liberação de um pulso elétrico. Atualmente são realizados no Brasil em torno de 9000 novos implantes de marcapasso ao ano e, apesar da modernidade de conceitos que estes aparelhos possuem, são sempre projetados conforme pesquisas desenvolvidas in vitro, não existindo até o momento, um modelo experimental que simule o cotidiano dos pacientes em suas infinitas possibilidades de relacionamento com o meio. Na realidade, os novos marcapassos procuram solucionar os problemas apresentados pelos modelos anteriores, sendo esta uma das formas de evolução nesta área.
Para uma melhor localização do problema, podemos classificar as interferências em quatro grupos, de acordo com o local em que ocorrem: 1) próprias do marcapasso (ex: auto inibição/deflagração, pós-potenciais); 2) do coração
(ex: sensibilidade anormal da onda T, cabo-eletrodo ventricular bipolar posicionado de tal forma que o anel capta a onda P); 3) pelo paciente (ex: miopotenciais) e 4) pelo ambiente. Estas orientações referem-se exclusivamente às