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Esfregaço Sanguineo
Uma lamina limpa é colocada em uma superfície plana, e uma pequena gota de sangue previamente homogeneizada é depositada próxima à uma de suas extremidades. A quantidade da gota de sangue é relativamente conhecida por técnicos já experimentados. A pessoa inexperiente ou com pouca prática tem a tendência de usar uma porção muito grande do sangue. Um aplicador (pipeta de 10 microlitros) pode ser usado para transferir o sangue para a lamina e controlar o tamanho da gota sangüínea.
A gota de sangue é expandida na lamina com o auxílio de outra lâmina, chamada extensora. A lâmina extensora é posicionada a frente da pequena gota sangüínea e recuada em direção a mesma, assim que se estabelece contato, o sangue irá espalhar-se através da borda da lâmina extensora, que é então deslocada para frente em um movimento homogêneo. O angulo ao qual a lâmina extensora é segurado determina a espessura do estiraço.
Geralmente um angulo de 30 º é satisfatório. Quanto maior o angulo mais grossa a lamina. A borda de lado do esfregaço sangüíneo deve ser perfeitamente uniforme e o fim do estiraço (local conhecido como franja do esfregaço) deve ter aparência fina. O esfregaço é seco ao ar e depois corado.
COLORAÇÃO DO ESFREGAÇO SANGUÍNEO
Os esfregaços sanguíneos podem ser corados por várias técnicas e por diferentes corantes hematológicos. O mais usado na rotina laboratorial é o chamado corante rápido Panótico. Ele é vendido comercialmente e é constituido de três líquidos básicos: O primeiro é o àlcool etílico, o segundo a Hematoxilina e o teceiro a Eosina.
Cada um é separadamente armazenado em frascos diferentes, sendo a lamina inicialmente mergulhada no àlcool (em torno de 15-20 segundos) e seguidamente na hematoxilina e eosina, seguindo o padrão de tempo de 15-20 segundos em cada um. Após a lamina é lavada delicadamente em àgua corrente e deixada para secar.
PROCEDIMENTO PARA CONTAGEM DIFERENCIAL DOS LEUCÓCITOS
1. Preparar esfregaço do sangue que está

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