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CONVERGÊNCIAS
Eliane Gonçalves Noronha
Cibele Lemes Pinto
Escola Municipal Amanda Carneiro Teixeira elianenoronha75@gmail.com cibelpinto@yahoo.com.br
Para que se possa falar em educação especial e educação inclusiva, é fundamental que se reflita a história, atitudes e formas de vida em sociedade e os produtos de escolhas culturais que atendam as necessidades dos homens, num determinado contexto, numa determinada época.
Nos séculos XVI e XVII os deficientes mentais eram internados em orfanatos, manicômios, prisões e outros tipos de investigações estatais. Para mudar esta situação começaram a surgir as primeiras experiências positivas: O frade Pedro Ponce de Leon
(1509-1584), que em meados do século XVI, levou a cabo no Mosteiro de Oña a
Educação de 12 crianças surdas com surpreendente êxito ele é reconhecido como iniciador do ensino para surdos e criador do método oral.
No final do século XVIII e inicio do século XIX inicia-se o período da institucionalização especializada de pessoas com deficiências, e é a partir de então que podemos considerar ter surgido a Educação Especial. Essa Educação acontecia em escolas fora das povoações, argumentando que o campo lhes proporcionaria uma vida mais saudável e alegre. Desta maneira se tranqüiliza a consciência coletiva, pois estava a proporcionar cuidado e assistência para quem necessitava, protegendo o deficiente da sociedade sem que esta tivesse de suportar o seu contato.
A história da Educação Especial no Brasil tem como marcos fundamentais a criação do “Instituto dos Meninos Cegos” (hoje “Instituto Benjamin Constant”) em
1854, e do “Instituto dos Surdos-Mudos” (hoje, “Instituto Nacional de Educação de
Surdos – INES”) em 1857, ambos na cidade do Rio de Janeiro, por iniciativa do governo Imperial (BUENO, 1993; MAZZOTTA, 1996).
A fundação desses dois Institutos representou uma grande conquista para o atendimento dos indivíduos