01 A ARQUITETURA GREGA E A ARQUITETURA HELEN STICA
TÍTULO DO TEXTO: A ARQUITETURA GREGA E A ARQUITETURA HELENÍSTICA
NÚMERO DO EXERCÍCIO: 01
ALUNO: ANE KAROLINE QUIRINO LACERDA MATRÍCULA: 20151059031
A importância da arquitetura grega não vem apenas de suas obras, mas da maneira como determinado conceitos foram impostos pela primeira vez e permaneceram sendo aceitos, por muito tempo. A arte passou a ser considerada uma atividade independente, decorrente das necessidades cotidianas, passando-se a entender que a capacidade do artista não se devia tanto à sua educação e experiência, mas à interação entre o temperamento individual e os recursos naturais. A arquitetura era concebida quase como ciência, o que resultou na conceituação em separado de cada arte: pintura, escultura, arquitetura, etc. Para cada delas se supõe que existam regras objetivas, como as leis da natureza, às quais a arte tinha que se adequar, e foi no aprimoramento dessa adequação que surgiram as ordens arquitetônicas. As ordens (jônica, dórica e coríntia) longe de serem modelos rígidos, são regras, que podem se concretizar de modos distintos, embora cada ordem tenha seus típicos problemas geométricos, por outro lado, deixam muitas questões em aberto para solução pelo projetista ao enquadrarem a ordem ao caso concreto. A adoção destes modelos permitiu o escalonamento das decisões em dois momentos distintos, a adoção das regras gerais (da ordem) e as soluções específicas. Poderia se dizer que a antiguidade afirma a consistência das formas sensíveis, pois na descrição filosófica e científica, os gregos procuram descrever as coisas mais diretas e exatas. Já na arquitetura Helenística, o artista deixa de ser um personagem de destaque e agora se torna uma classe numerosa, estruturada em instituições, amparadas por um poder central que lhes direciona a atividade, encomendando grandes trabalhos e promovendo espaços para a transmissão e armazenamento de conhecimento. O contato com diferentes culturas levou à