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A biblioteca não pode mais ficar isolada, estática, porque mais importante que priorizar o desenvolvimento de acervos locais é garantir a capacidade do usuário (aluno, professor, funcionário e comunidade) de acessar a informação, onde quer que ela esteja. A biblioteca escolar torna-se, então, mais um instrumento de ação pedagógica e deve estar inserida na proposta político-pedagógica da escola.
Segundo Izaquiel Teodoro, “a biblioteca deve ser transformar num ambiente rico em estimulação sociocultural para a leitura, e com significação para professores, alunos e comunidade.” (1998. p. 28). A biblioteca escolar deve possuir um ambiente físico próprio ao desenvolvimento das atividades propostas, daí advindo à necessidade de um planejamento arquitetônico que envolva os bibliotecários. Onde possa ser o mais descontraído possível, fazendo uso de cores alegres, espaço livre para a circulação dos usuários, móveis bem planejados, para atrair o aluno. O acervo deve ser desenvolvido levando-se em consideração o público-alvo como qual se pretende trabalhar. E, neste momento, surge um ponto que deve ser destacado que é a inserção de outras clientelas, além do estudante, na política da biblioteca. Não se pode deixar de pensar também em professores, funcionário e na comunidade. Para desempenhar suas novas funções, a biblioteca não pode se concentrar em adquirir apenas livros. Deve-se trabalhar também com outros tipos de fontes e suportes de informação.
Mas, infelizmente essa é uma realidade distante na escola que observamos. Não possui uma grande estrutura como mencionamos acima, mas possui a peça principal que é a frequente visitas dos alunos. Como nos foi relatado pela funcionária que é responsável pela biblioteca “temos um excelente acervo apesar de o espaço ser pequeno temos leitores e é isso que mais importa”. Isso nos chamou bastante atenção, pois, mesmo sem grande estrutura arquitetônica a escola utiliza a biblioteca e a transforma em mais um instrumento da ação

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