culturas em sampa

predominou até o final do século XVIII. O tupi era a língua geral falada por todas as camadas sociais. Do século XVI ao XVIII os apelidos usados pelos paulistas e os nomes dados aos acidentes topográficos por onde passavam eram quase todos de origem indígena: Anhangabaú, Butantã, Ibirapuera, Guarulhos, Itu, entre outros. Nada menos que 20 mil dos vocábulos dicionarizados no Brasil têm origem tupi. Passados anos de convivência sempre conflituosa, o índio continua sendo pouco mais do que um mito brasileiro. Os Tupinambá, os Tupiniquim e Carijó não mais existem no Estado de São Paulo. Já na cidade de São Paulo, os grupos de maior expressão são: os Guaranis, habitantes da região próxima à Represa Billings; e os Pankararu - originários do sertão de Pernambuco, que migraram, a partir dos anos 50, devido às repetidas secas que assolaram aquela região e acabaram morando em favelas de Paraisópolis e Capão Redondo, mas se concentraram na favela Real Parque, na marginal do rio Pinheiro. Afrodescendentes têm história de resistência em São Paulo Entre os muitos grupos étnicos que ajudaram a construir a cidade de São Paulo, os africanos e seus descendentes destacaram-se pela sua importância e história. Trazidos para trabalhar como escravos, durante mais de quatrocentos anos, a população brasileira de afrodescendentes é hoje a maior do mundo fora do continente africano. Historiadores presumem que os primeiros negros chegaram ao Brasil entre os…