Resenha Pierre

Resenha O livro “Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão” de Michel Foucault, traduzido por Denize Lezan de Almeida, foi publicado no Rio de Janeiro pela Editora Graal em 1977, com 294 páginas, divididas entre a apresentação, os capítulos, e as notas. Michel Foucault (1926-1984), foi um grande filósofo contemporâneo francês, diplomado em psicologia e filosofia. Publicou seu primeiro livro aos 28 anos, e o seu livro mais consagrado foi “História da Loucura na Idade Média” (1961). O título do livro, é o início do memorial de Pierre Rivière, um camponês que assassinou brutalmente sua mãe e dois de seus irmãos. O livro inicia de forma técnica, apresentando os laudos médicos, as perícias, os depoimentos, todas as provas do caso. Nos laudos (que são inconsistentes), só se entra em acordo de que foi usado um objeto bem afiado para cortar as gargantas de Victoire Brion (sua mãe) e Victoire Rivière (sua irmã), provavelmente um cutelo ou uma foice, e que seu irmão Jules Rivière foi morto por conta de traumatismo craniano (um objeto pesado com que bateram-lhe na cabeça com força brutal). A mãe, inclusive estava grávida de aproximadamente seis a sete meses. As perícias indicam que Victoire Brion foi pega de surpresa enquanto cozinhava, que Victoire Rivière estava fazendo rendas e foi arrastada e que o menino Jules foi surpreendido por trás. O suspeito do crime é seu filho mais velho, Pierre Rivière, que estava foragido. Nos depoimentos da…

Introdução crítica a criminologia brasileira. Rio, Revan. BERGALI, Roberto (1972), Criminologia en América Latina. Buenos Aires, Pannedille. BUSTOS RAMIRES, Juan & LARRAURI, Elena (1993). Victimologia: presente y futuro. Bogotá, Temis. CARVALHO, Hilário Veiga (1973). Compendio de criminologia. São Paulo, Bushatsky. CERVINI, Raúl (1995). Os processos de descriminalização. São Paulo, RT. CHRISTIE, Nils (1993). La industria del control del delito. B. Aires, Ed. Del Puerto. DARMON,…

rede para amortecer a queda. Faça como Heleusa e Rosielis, viva intensamente. Edson Passetti Professor Livre Docente em Ciências Sociais da PUC-SP 13 14 IMAGENS, LEMBRANÇAS E VIVÊNCIAS Cada vida são muitos dias, dia após dia. Caminhamos através de nós mesmos, encontrando ladrões, fantasmas, gigantes, velhos, jovens, esposas, viúvas, irmãos do amor. Mas sempre encontrando-nos a nós mesmos. (James Joyce) As prisões, nas imagens que construí através da literatura, das histórias…

foucaultiano de uma "arqueologia do silencio" transformou-se em silencio puro e simples - por vezes acompanhado de uma muda contempla~ao estetizante. Essa involm;ao aparece num livro recente, que reUne ensaios redigidos por Foucault e por alguns dos seus colaboradores; a!em desses, traz VariDS documentos sabre 0 caso de urn jovem campones que, no inicio do seculo XVil, matou a mae, a inna e urn ir- mao. A analise versa acima de tudo sobre a interse~o de duas linguagens de exclusao que…