Fusão estratégica

vendas produziu uma capacidade ociosa de 41% na produção de cervejas e 47% na produção de refrigerantes na primavera de 1999. A Antártica tinha 6 fábricas de refrigerantes, 7 cervejarias, 6 instalações de engarrafamento de cerveja e refrigerante, 1 fábrica para produção de concentrados de refrigerantes, e 1 maltaria para suprir as fábricas de cerveja. Em 1999, a Antártica tinha 7 engarrafadores regionais, dos quais a companhia pretendia reduzir para 4 até meados de 2000, num esforço para obter economias de escala – analistas tinham a expectativa de que a Antártica eliminaria por completo o sistema de engarrafadores tercerizados até 2001. O sistema de distribuição da Antártica incluía 400 empresas que trabalhavam com o protifólio completo da companhia; o número de distribuidores havia caído nos últimos anos, a partir do encorajamento da Antártica para que os distribuidores se fundissem para também obter economias de escala. A empresa promovia treinamento aos distribuidores, e gastou R$ 14 milhões para informatizar sua rede de distribuição. Apesar de todos esses esforços de melhoria, a Antártica no final ainda tinha uma performance muito abaixo dos seus principais concorrentes. A empresa deixou de proteger cambialmente uma dívida de U$ 610 milhões; com a desvalorização do real, sua dívida em reais aumentou para 66% do patrimônio e produziu uma perda cambial de R$ 285 milhões. Nos últimos anos, a estratégia da Antártica tem…