Os Donos Do Poder Raymundo Faoro

latino-americanos, africanos e dos ex-países socialistas. Octávio Ianni fala em "globalização da globalização " para se referir à incorporação destas regiões anteriormente colocadas à margem do processo, agora articuladas por meio de uma nova modernização. Raymundo Faoro distingue modernidade de modernização. A primeira decorre de um movimento espontâneo da sociedade, da economia, capaz de modificar o papel dos atores sociais e de revitalizar a vida social, econômica, cultural e…

mais típico dos países europeus aonde prevalia o poder feudal da nobreza, que fazia dos reis o “primo inter pares”, e, como tal, com poder político limitado. Estas duas formas de dominação política, em Weber, eram alternativas de evolução a partir do tipo mais básico de dominação, a patriarcal, em que o poder político (e tambem econômico, religioso e militar) eram diferentes manifestações do poder do patriarca sobre sua clã. Quando o âmbito do poder se ampliava, com pouca acumulação de…

República Velha. CARVALHO, José Murilo de. A Formação das Almas CARVALHO, José Murilo de. O Teatro de Sombras CARVALHO, José Murilo. Os bestializados DIAS, Maria Odila. A Interiorização da Metrópole DORATIOTO, Francisco. Maldita Guerra FAORO, Raymundo. Os donos do Poder. FAUSTO, Boris. História do Brasil. FERREIRA, Jorge & DELGADO, Lucilia A. N. O Brasil Republicano. FERREIRA, Jorge & DELGADO, Lucilia A. N. O Brasil Republicano. Volume 2. FERREIRA, Jorge (Org.) O populismo e sua…

de comando. Esta camada, que não representa, a nação quando forçada pela lei do tempo renova-se e substitui velhos por moços, inaptos por aptos, num processo que cunha, e nobilita os recém-vindos, imprimindo-lhes os seus valores. [ Raymundo Faoro – Os Donos do Poder ] 3). Assinale a frase em que a pontuação está incorreta. a) E ficou de olhos abertos, concentrado esperando, que o dia nascesse e seus mortos, partissem. b) Tomado de surpresa, fico…

Pelotas, tendo como objetivo estudar o nepotismo na Câmara Municipal de Vereadores da cidade do Rio Grande (RS), abordando as discussões apresentadas pela opinião pública local. A pesquisa teve como referência os estudos em torno do clientelismo (FAORO, 2002; MARTINS, 1999) e patrimonialismo (WEBER, 1993) presentes nas Ciências Sociais. O texto traz a contextualização da Câmara Municipal de Vereadores do Rio Grande apresentando a sua trajetória histórica e as suas atuais normas de funcionamento;

existir alguma relação de dominação, na qual os governantes (dominadores) exercem autoridade perante os indivíduos (dominados). A dominação não é simplesmente o exercício do “poder”, mas também a sua aceitação – que leva a obediência! Portanto se diz que a dominação é o somatório do poder com a legitimidade. Para Weber existem três tipos de dominação:  Dominação Tradicional – Baseia‐se na tradição, nos costumes arraigados, nos relacionamentos…

partir daí nasce a idealização dos EUA, terra da confiança interpessoal e das pessoas incorruptíveis, e a justificativa para a aceitação do liberalismo. Segundo Jessé Souza, inicia-se aí a inteligência pseudocrítica, desenvolvida por autores como Raymundo Faoro5 , Simon Schwartzman6, Fernando Henrique Cardoso7 e Roberto DaMatta8, cujos pensamentos associam as virtudes americanas às virtudes do mercado e os vícios brasileiros à influência do Estado, caracterizado como ineficiente,…

seus “clássicos” – visconde de Uruguai, Tavares Bastos, Sílvio Romero, Joaquim Nabuco, Ruy Barbosa, Euclides da Cunha, Alberto Torres, Oliveira Vianna, Azevedo Amaral, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Nestor Duarte, Caio Prado Jr., Raymundo Faoro, Victor Nunes Leal, Guerreiro Ramos, Florestan Fernandes, Celso Furtado etc. – o instrumento para interpelar inusitadamente a sociedade e a história que os produz. Junto com a “expansão quantitativa da pós-graduação e a…

Distrito Federal escondendo maços de dinheiro nos lugares mais inusitados é a perfeita tradução daquilo que Raymundo Faoro descreve, em Os Donos do Poder, como a prática patrimonialista, caracterizada pela absoluta indiferença entre os bens públicos e os domínios privados. Ou seja, a apropriação e gestão do aparato burocrático do Estado com o escopo de locupletação privada dos donos do poder e de seus apaniguados. Impõe-se romper com a naturalização dessas práticas para com elas não…

teve seus efeitos no Brasil, ocasionando uma inevitável degeneração na administração da colônia brasileira. O poder e o prestígio não eram pelas vastas possessões de terras ou de servos, os beneficiados pelo sistema patrimonialista, formado por parentes e amigos do rei, constituíam-se verdadeiros parasitas, onde o que mais lhes concedia poder e prestígio era a proximidade com o poder administrativo. A proximidade com o monarca era o fator determinante do sistema de privilégios.