Finch aments O Historiador naïf, ou a historiografia como prática de excomunhão

de Robert Wayne Andrew Slenes, sempre tratando de temas ligados à historiografia, filosofia da História e também ao nordeste, à seca, e a importância da mesma pra formação do imaginário do nordestino; Pós-Doc pela U. de Barcelona (2002) e pela U de Coimbra (2013); Atualmente é colaborador da Universidade Federal de Pernambuco e professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Sobre o artigo: Encontra-se no livro “Estudos sobre a escrita da história”, organizado pelo Professor Manoel Luiz Salgado Guimarães, e é o registro do Encontro de Historiografia e História política do PPGHIS (UFRJ), em 2005; (um historiador fala de história e metodologia) Na coletânea é possível encontrar contribuições de Carlos Fico, Fernando Nicolazzi, François Hartog, Marieta de Moraes Ferreira, Rodrigo Turin e Temístocles Cezar, entre outros. O Historiador naïf ou a análise historiográfica como prática de excomunhão O autor propõe logo de ínicío a reflexão sob alguns traços que, segundo ele, caracterizam a cultura historiográfica e acadêmica no Brasil pra só depois se deter em cinco pontos específicos: a pós-modernidade, o realismo, o racionalismo, a verdade e o holismo. um desses traços, logo apontado, seria o abuso dos adjetivos: uma análise baseada em uma banalização do uso de categorias analíticas que só servem pra localizar autores em grupos que se pretende combater. Entre os exemplos de categorias citados pelo autor encontram-se: pós-modernos, conservadores,…

O capítulo O historiador naïf ou a análise historiográfica como prática de excomunhão de Durval Muniz de Albuquerque Júnior faz parte do livro Estudos sobre a escrita da história: anais do Encontro de Historiografia e História Política: 10 e 11 de outubro de 2005, organizado por Manoel Luiz Salgado Guimarães, que reúne textos de diversos autores sobre historiografia, filosofia da historia e teoria da historia que foram originalmente discutidos no evento Encontro de Historiografia e…

ARTE NAÍF NAS ESCOLAS: Possibilidades de Diálogos e Ensino SUMÁRIO ARTE E HISTÓRIA: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES .....................................................14 1.1 Discussão Histórica e Conceitual ...............................................................................14 1.2 A Arte Naíf ................................................................................................................. 18 1.3. Ingênuos e primitivos…

O que é Arte Naïf A Arte primitiva ou naïf é tipicamente original e está fortemente vinculada à arte popular, mas ainda não é devidamente valorizada internamente. Cabe lembrar que se convencionou chamar arte primitiva a que é produzida por artistas não-eruditos, a partir de temas populares geralmente inspirados no meio rural. Já quando o tema é urbano, costuma-se utilizar o termo naïve ("ingênuo", em francês), que se pronuncia "naíf", e ganha especial relevância entre artistas…

ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos movimentoscontemporâneos.São Paulo: Editora Companhia das Letras, 1992 ( principalmenteo capítulo VI – A época do funcionalismo). A idéia de que a obra de arte apresente um bem de valor intrínseco, estranho aotrabalho comum, permeia a maioria dos estudos sobre a arte. A obra do historiador epensador da arte Giulio Carlo Argan (1909-1992) refuta tal noção e parte de umapremissa contrária: a de que a arte consista num modo de…

e que, guiada pelos modelos da arte clássica, se caracteriza pelo aperfeiçoamento da imitação naturalista da natureza. No século XVIII essa noção é incrementada pelo teórico e historiador alemão Johann Joachim Winckelmann (1717 - 1768), que passa a associar os conceitos de primitivo e arcaico, definindo-os em termos de elementos antinaturalistas: estilização das figuras, frontalidade da representação, rigidez dos corpos e simplificação dos objetos representados. Arcaico ou primitivo…

Definição No âmbito da história da arte há diversos significados para o conceito de primitivo. A definição de primitivo aparece pela primeira vez no século XVI como atributo dos pintores e escultores em atividade entre os séculos XIII e XV, período imediatamente anterior àquele conhecido como Alta Renascença. Nessa acepção, que tem vigência até o fim do século XIX, a produção dos artistas primitivos - buscando mais naturalismo, porém ainda bastante estilizada - é vista como precursora…

explícita no sistema colonial e escravista. É assim que nasce a primeira manifestação das artes plásticas afro-brasileiras. Uma arte, sem dúvida, religiosa, funcional e utilitária. Insistimos em dizer que a primeira forma de arte plástica afro-brasileira propriamente dita é uma arte ritual, religiosa. Seu nascimento seria difícil de datar por causa da clandestinidade na qual se desenvolveu, uma vez que a religião oficial era o catolicismo. Essa clandestinidade, acrescentada ao…

ARTE PRIMITIVA Na história da arte há diversos significados para o conceito de primitivo. A primeira definição aparece no século XVI como atributo dos pintores e escultores em atividade entre os séculos XIII e XV, período anterior a Alta Renascença. Neste contexto estavam os trabalhos de artistas que buscam mais naturalismo, porém ainda bastante estilizado. A partir de 1500, guiada pelos modelos da arte clássica, estas obras se caracterizam pelo aperfeiçoamento da…

mundo... para espelhar o nosso mundo (naturalista)... para ajudar no dia-a-dia (utilitária)...para explicar e descrever a história...para ser usada na cura doenças... para ajuda a explorar o mundo. O que vemos quando admiramos uma arte depende da nossa experiência e conhecimentos, da nossa disposição no momento, imaginação e daquilo que o artista pretendeu mostrar. Estilo é como o trabalho se mostra, depois de o artista ter tomado suas decisões. Cada artista possui um estilo…