Filosofia e Etica

ética e virtude, nesta seqüência: aproxima Heráclito e Demócrito pelo espírito etimológico de ethos: “a felicidade ou a infelicidade mora na mente” (aforismo n.º 119); Demócrito e Platão que concebem vida virtuosa como inspiração divina: o Bem na Mente Una; e fecha a abordagem com a afirmação dos estóicos: “o fundamental na virtude é a retidão” (ibid., p. 23-26). Assim, a vida virtuosa é a ética em ação, isto é, a práxis fincada na atitude fundamental da existência comunitária e subjetiva. Portanto, se a felicidade mora na Mente então a sua efetivação consiste em buscar unir a mente à Mente Una: o Bem (ibid., p. 28). Eis um novo traço da retidão heterônoma. Afinal, na ótica grega, pode-se dizer, a Mente é a hipófise da felicidade. b) A prática das virtudes na Índia A atitude ético moral virtuosa atravessa a tradição hinduísta, desde os Vedas, anteriores ao século VII a.C., passa pelo jainismo, o Bhagavad Gita11, o budismo e suas correntes anteriores e posteriores à era cristã, até o último Dalai Lama Tenzin Gyatso (ibid., p. 29-31). Com base em tópicos desta literatura milenar, Brum destaca dois pontos: Primeiro, o conceito ahimsa. O sentido do conceito ahimsa12 (ibid., p. 31) – que diz respeito à vida e à não-violência – aparece como a virtude primordial, melhor, como a idéia nuclear da milenar ética jainista13 arraigada na Lei suprema que resulta na paz interior. Esta orientação fundamental da vida harmoniosa e pacífica contagia todos os seres e é também…

Prolegômenos a um novo ultrapassamento da metafísica................................. 109 3.2A parábola Sócrates-Platão-Aristóteles............................................................ 119 CAPÍTULO IV O “cristianismo ateu”: o afrontamento do Deus vivo de Abraão e de Jesus Cristo com o Deus dos filósofos e dos sábios – o “Deus-Ídolo da filosofia”......................... 134 4.1O tema do ateísmo em Pierre Thévenaz...........................................................…

Um dos principais instrumentos na formação do mundo cultural que permite ao homem transcender sua experiência. Damos nome aos objetos e estes passam a existir em nossa consciência. Logo passamos a construir um sistema de signos para expressar ideias e representações. Isto é o que chamamos de: a) Linguagem. b) Abordagem. c) Pensamento. d) Teoria. 18. De acordo com Marilena Chauí, "a lógica ocupa-se com a linguagem formal ou com a linguagem simbólico-científico. Por ser um…

reconstrução da teoria dos atos de fala A pragmática universal de Habermas parte do pressuposto do en- tendimento como telos imanente da linguagem humana. Esta, assim entendida, visa fundamentalmente a um processo de obtenção de um acordo. Nela, Habermas se propõe a investigar “como é possível a utilização da linguagem orientada ao entendimento” (CyEP, p. 417).1 Utiliza, para tanto, o método reconstrutivo, que visa tornar explícito um saber pré-teórico implícito. É no nível deste…