Sistema operacional distribuido
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Neste capítulo vamos apresentar dois exemplos de sistema operacional distribuído: Amoeba e Mach.
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O sistema Amoeba é originário da Universidade de Vrije em Amsterdam em um projeto de pesquisa em computação paralela e distribuída em 1981 ( Andrew S. Tanenbaum e estudantes de doutorado). Várias versões foram desenvolvidas desde então, a versão aqui descrita será a 5.2. A abordagem do projeto Amoeba foi diferente de outros projetos em sistemas operacionais distribuídos, adicionar novas características a sistemas existentes (rede, sistema de arquivos compartilhado) para torná-los mais distribuídos. O Amoeba optou por desenvolver o sistema desde o zero sem se importar com compatibilidade e usando idéias novas para sua implementação. A meta importante do projeto era construir um sistema operacional distribuído transparente, ou seja, o usuário usa o Amoeba como se fosse um sistema operacional timesharing tradicional, a diferença é que as ações realizadas pelo sistema envolvem a participação de várias máquinas, incluindo servidores de processos, servidores de arquivos, servidores de diretórios, etc, sem que o usuário saiba disto. No Amoeba não existe o conceito de máquina própria, ou seja, quando o usuário entra ele o faz no sistema como um todo e não em uma máquina específica. Todos os recursos pertencem ao sistema como um todo e são gerenciados desta forma. Uma segunda meta do sistema é fornecer um ambiente apropriado para programação paralela e distribuída. Como metas básicas de projeto o Amoeba apresenta: 1. Transparência de Rede – Todos os acessos a recursos devem ser transparentes de rede. Em particular, a existência de um sistema de arquivos para o sistema como um todo, e os processos executam em processadores escolhidos pelo sistema sem o conhecimento do usuário. 2. Gerência de recursos baseado em Objetos – O sistema foi projetado para ser baseado em objetos. Cada recurso é considerado como um objeto e todos os objetos,