Teoria das restrições

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

Administração da Produção – I
Teoria das Restrições (Theory Of Constraints – TOC)

A teoria das restrições esta presente no nosso dia a dia de forma que muitas vezes não a percebemos. Ela foi concebida como uma nova filosofia gerencial no início dos anos oitenta para tentar minimizar os gargalos operacionais. Esta teoria rege, a princípio, a capacidade de uma organização em oferecer produtos e serviços a terceiros. Como exemplo temos o de uma empresa de tradução que mesmo tendo uma oportunidade clara de um grande negócio não consegue efetivar o contrato devido as suas restrições físicas e orçamentárias (SLACK,1999).
A percepção cotidiana clássica dessa teoria e o do próprio orçamento doméstico. Afinal, uma família se vê restringida de adquirir um novo eletrodoméstico, por exemplo, devido a seu limite orçamentário. Se essa família comprar com um cartão de crédito para driblar seu orçamento, ela poderá incorrer no não comprimento de suas obrigações. Assim como ocorre com empreiteiras que não cumprem com os prazos e os orçamentos e várias outras empresas dos mais diversos ramos.
No planejamento das atividades, o TOC expõe dois tipos de recursos que encontramos com facilidade em qualquer tipo de organização. Eles são os recursos que geram restrições/ gargalos e os recursos que não geram restrições. A partir daí é possível desenvolver um modelo de gestão através do qual podemos identificar quais são as restrições que influenciam na produtividade, lucratividade e na rentabilidade da organização.
As empresas devem reconhecer que a restrição é fator determinante no ganho não só da produtividade da empresa, mas sim o da organização como um todo. Por isso é tão importante identificar os fatores físicos das restrições (processo, pessoas, matérias-primas ou suprimentos) e os não físicos (procedimentos e treinamentos). Assim poderemos desenvolver um melhor sistema para a