“A QUESTÃO DO METODO E A CRÍTICA AO CONHECIMENTO” RESENHA DO CAP. 1 DA OBRA “GEOGRAFIA E FILOSOFIA” DE ELISEU SEVÉRIO SPOSITO
2070 palavras
9 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRODEPARTAMENTO DE GEOCIENCIAS
“A QUESTÃO DO METODO E A CRÍTICA AO CONHECIMENTO”
RESENHA DO CAP. 1 DA OBRA “GEOGRAFIA E FILOSOFIA” DE ELISEU SEVÉRIO SPOSITO
Teorias e métodos científicos em Geografia
Suellen A. N. de Morais
A questão do método e a crítica do conhecimento
Para conceber a metodologia cientifica do ensino do pensamento geográfico é preciso discutir o método cientifico; partindo do pressuposto de que o método não pode ser abordado do ponto de vista disciplina, mas sim como instrumento intelectual e racional que permite a apreensão da realidade objetiva pelo investigador. Considerando assim, o método não se confunde com as disciplinas que foram resultado da fragmentação da ciência. Segundo Sposito, a fusão simplificada entre métodos e disciplina foi á provocadora da crise paradigmática atual. A busca da discussão do método é uma possibilidade de explicar essa situação. É notado uma negligencia ao se discutir essa questão, mas isso se vale a uma recusa de tratar a questão do método em geral. A importância do método e de sua importância em geografia é inegável. Para Santos (1996) a questão do método é fundamental porque se trata “da construção de um sistema intelectual que permite analiticamente abordar uma realidade a partir de um ponto de vista”.
O método cientifico
É proposto inicialmente o confronte entre definições de método. Buscando em dicionários e obras de referencias, podemos notar diferentes definições para método. Segundo Severino (1992, p.121), se trata do “conjunto de procedimentos lógicos e de técnicas operacionais que permitem ao cientista descobrir as relações causais constantes que existem entre os fenômenos”. Mas para organizar nossa discussão, devemos lembrar alguns antecedentes históricos e necessários. Para os atenienses, o método se resumia a dominar a retórica. Posteriormente, durante o renascimento, René Descartes cria “um subjetivismo idealista e racional”. Para ele, o