“Sou velho, mas não sou trapo”: Identificando as estratégias das pessoas idosas na garantia e acesso aos direitos sociais.
SILVA, Priscila Rosa1
Resumo: Este artigo foi resultado de uma pesquisa realizada no Trabalho de Curso que buscou identificar como os idosos veem a questão dos direitos sociais para a terceira idade. Como objetivo geral buscou-se analisar as dificuldades das pessoas idosas, do Grupo “Demásh de Bom”, no acesso e garantia aos direitos sociais. Como objetivo específico elegemos: Verificar se os/as idosos/as utilizam serviços públicos universais, tais como: saúde, educação, transporte público, financiamento habitacional e lazer; Verificar se as condições socioeconômicas das pessoas do grupo favorecem o acesso aos direitos sociais; Verificar quais são as estratégias que os/as idosos/as utilizam para acessar os seus direitos. Para tanto foi realizada uma pesquisa qualitativa junto aos servidores aposentados da UFMT, utilizando-se da entrevista semi-estruturada como o instrumento da pesquisa, sendo entrevistadas 5 idosos aposentados participante do grupo "Demásh de bom" da referida instituição que se dispuseram a participar da pesquisa.
Palavras-chave: Envelhecimento, direitos sociais, cidadania.
A questão do (a) idoso (a) está se tornando um tema central nas discussões sobre políticas públicas. Há a necessidade de novos olhares para a terceira idade, principalmente no que diz respeito à garantia de seus direitos. O envelhecimento, em muitos casos, acaba impondo limites ao indivíduo, entretanto, isso não significa que o (a) idoso (a) tenha de abster-se de suas atividades rotineiras. Sua adaptação à chamada terceira idade muitas vezes é difícil e dolorosa pela falta de esclarecimento e orientações sobre seus direitos. Hoje temos um número significativo de pessoas idosas, o que exige estudos e pesquisas que demonstrem as estratégias utilizadas por tais pessoas na busca e garantia de seus direitos.
Nas últimas décadas, temos observado um