“REFLEXÕES SOBRE AS CIDADES BRASILEIRAS” FLÁVIO VILLAÇA- SÃO PAULO 2012
TEXTO: “SÃO PAULO, centro e periferia: a retórica ambiental e o limites da política urbana”
MARIA LUCIA REFINETTI MARTINS
ANNA KAROLINA KAAPE
RA- 101087128
PROFª LUCIANA
Resumo do Texto
Os primeiros resultados do censo 2010 apontam 19.672.582 habitantes na Região Metropolitana, formada por São Paulo e outros 38 municípios. O conjunto da região que forma esse aglomerado registrava, em 1940, 1.568.045 habitantes. A diferença, evidencia-se uma cidade nova, de mais de 18 milhões de habitantes, erguida em 70 anos. Uma nova cidade média a cada ano!
As condições nacionais não são, no entanto, diversas do cenário existente nas cidades latino-americanas de um modo geral, onde se constatam um aprofundamento da pobreza e a precariedade do padrão de urbanização em amplas parcelas do território urbano.
No Brasil, ainda que nos anos recentes esse quadro tenha apresentado alguma recuperação e o acesso a bens de consumo pela população mais pobre tenha significativamente ampliado, a maioria dos brasileiros, especialmente nas grandes cidades, não encontra oferta de solução de moradia adequada, nem pelo mercado, nem pelos programas públicos, acabando banida da condição de cidadania, tanto pela condição econômica quanto pelas restrições urbanísticas e ambientais. Dentro dessa análise se poderá explorar o papel que o “urbano” vem desempenhando na relação homem e natureza.
A densidade e condições ambientais do assentamento nas grandes concentrações urbanas, e desenvolver alternativas de desenho urbano que contemplem objetivos ambientais e sociais.
Meio ambiente urbano
A persistente permanência e ampliação da irregularidade dos assentamentos urbanos particularmente em áreas ambientalmente sensíveis leva à clara identificação de que a questão ambiental é intrinsecamente associada à questão da moradia, à falta de oportunidades e de alternativas.
Pensar o tema ambiental nas grandes