“Materialismo nas empresas - os desafios de uma conduta espiritualista nos ambientes de trabalho”
- o contexto de trabalho predominante na atualidade: * o ambiente hierárquico estruturado das empresas foi pensado por Weber para defender o interesse do dono do capital que é maximizar o lucro e o resultado dos recursos aplicados. * neste tipo de relação humana foram exacerbados os piores defeitos do ser humano justificando exigências físicas de trabalho extenuante, recompensas muito aquém do resultado gerado pelo trabalhador e o autoritarismo por parte das chefias e lideranças. * modernamente muitas empresas já superaram estes desvios de comportamento espiritual mas ainda permanece a competição ao invés da cooperação, do preconceito de várias tonalidades e intensidades e discriminações que estão longe do ambiente fraterno e produtivo que se espera de pessoas orientadas para a evolução espiritual.
Questões se colocam para reflexão:
- como agir para modificar e espiritualizar as relações humanas no trabalho em situações de subordinação?
- quais os modelos existentes hoje que mostram o amadurecimento destas coletividades?
- quais instrumentos lícitos que podemos usar para contrapor os exageros e desvios observados no cotidiano?
- quais situações nos dá o direito de rescindir o contrato de trabalho e buscar situações melhores sob a ótica de possivelmente estarmos postergando aprendizados que se fazem necessários à nossa evolução?
MORRIS KACHANI no artigo Cultura da avaliação pessoal matou senso coletivo do trabalho diz:
“Tarefas impossíveis, prazos irreais, mudanças de função, demissões inesperadas. A obsessão pelo cumprimento do plano de metas consome todos os escalões da companhia. Entre as baias e corredores, o que mais se observa são equipes desestruturadas, funcionários estressados, exauridos, deprimidos.”
O escritor francês Marin Ledun, autor do romance policial "No Limite", que coloca em evidência as pressões do mundo corporativo.