“Introdução ao pensamento de Bakhtin” Capítulo 2 “Dialogismo”
Capítulo 2 “Dialogismo”
“Introdução ao pensamento de Bakhtin”
Capítulo 2 “Dialogismo”
São Paulo
2013
Fichamento do livro “Introdução ao pensamento de Bakhtin”
Capítulo 2 “Dialogismo”
“Segundo Bakhtin, a língua, em sua totalidade concreta, viva, em seu uso real, tem a propriedade de ser dialógica.” (p.18).
“todos os enunciados no processo de comunicação, independentemente de sua dimensão, são dialógicos. [...] Isso quer dizer que o enunciador, para constituir um discurso, leva em conta o discurso de outrem, que está presente no seu. [...] O dialogismo são as relações de sentido que se estabelecem entre dois enunciados.” (p. 19).
“Por conseguinte, toda palavra dialoga com outras palavras.” - pág.19
“O real apresenta-se para nós sempre semioticamente, ou seja, linguisticamente.” (p. 19).
“O discurso com apreciação administrativa dialoga com o discurso com entonação desdenhosa, um constitui-se a partir do outro.” (p.20).
“Não são as unidades da língua que são dialógicas, mas os enunciados.” (p.20). “As unidades da língua são os sons, as palavras e as orações, enquanto os enunciados são as unidades reais de comunicação. (p. 20).”
“O que Bakhtin tinha em mente era constituir uma ciência que fosse além da linguística, examinando o funcionamento real da linguagem em sua unicidade e não somente o sistema virtual que permite esse funcionamento.” (p. 21). “O enunciado é a replica de um dialogo. [...] o que é constitutivo do enunciado é que ele não existe fora das relações dialógicas.” (p. 21).
“Língua não pertencem a ninguém, não têm autor. Com efeito, uma palavra como “água” está à disposição de todos para ser usada nos enunciados, ninguém pode reivindicar sua autoria. Por isso, as relações entre as unidades da língua são relações semânticas ou lógicas. [...] Já os enunciados têm autor. Por isso, revelam uma oposição.” (p. 22).
“O enunciado, entretanto, sendo uma