“Gênero, sexualidade e educação”
“Diferenças, distinções, desigualdades... A escola entende disso. Na verdade, a escola produz isso. Desde deus inícios, a instituição escolar exerceu uma ação distintiva.” (p.61)
“Ela precisou ser diversa: organização, currículos, prédios, docentes, regulamentos, avaliações iriam, explicita ou implicitamente “garantir” – e também produzir- as diferenças ere os sujeitos” (p.61)
“Ao longo da história, as diferentes comunidades (e, no interior delas, os diferentes grupos sociais) construíram modos também diversos de conceber e lida com o tempo e o espaço: valorizaram de diferentes formas o tempo do trabalho e o tempo do ócio [...] Através de muitas instituições e práticas, essas concepções foram e são apreendidas e interiorizadas; tornam- se quase” naturais” (ainda que sejam “fatos culturais”). A escola é parte importante desse processo.(p. 63-54)
“Sob novas formas, a escola continua imprimindo sua “marca distintiva” sobre os sujeitos. Através de múltiplos e discretos mecanismos, escolarizam- se e distinguem- se corpos e as mentes.” (p.66)
“Currículos, normas, procedimentos de ensino, teorias, linguagem materiais didáticos, processo de avaliação são, seguramente, loci das diferenças de gênero, sexualidade, etnia, classe- são constituídos por essas distinções e, ao mesmo tempo, seus produtores.” (p.68)
“A linguagem é um turbilhão e nos usa muito mais do que nós a usamos. Ela nos carrega. Molda, fixa, modifica, esmaga (seria talvez a depressão: sou esmagada pela palavra0 e ressuscita ( não há “palavra da salvação”?) (p.69)
“A ampla diversidade de arranjos familiares e sociais, a pluralidade de atividades exercidas pelos sujeitos, o cruzamento das fronteias, as trocas, as solidariedades e os conflitos são comumente ignorados ou negados.” (p.74.
“se pretendermos ultrapassar as questões e as características dicotomizadas, precisamos reconhece