“ELOGIO DA RAZÃO SENSÍVEL”
“ELOGIO DA RAZÃO SENSÍVEL”
JOINVILLE
2014
I – Deontologia.
Neste capítulo da obra Elogio da Razão Sensível, o escritor Michel Maffesoli aborda uma análise crítica referente à sociedade, levantando problemas relacionados à Ética e a própria moral, em que alguma medida, remete á inseparabilidade entre a razão e a emoção. Devem-se quebrar conceitos antigos, sem medo, tem de ocorrer à destruição de ideais e teorias obsoletas, mesmo que isto venha a perturbar a cabeça e seus princípios.
Tendo que, são as intuições da razão sensível que abordam o real de uma maneira em sua complexidade fluída, buscando o imprevisível e o incerto, calcando este saber e conhecer de uma forma em tirar o ser humano de sua dimensão mais importante, como a razão e desumanizá-lo de tal maneira que se encontre numa razão abstrata.
Como bem diz Maffesoli no inicio do texto, “talvez seja quando o sentimento de urgência se faz mais premente que convém por em jogo uma estratégia de lentidão”. O autor trata de um discurso entre o senso comum e a ética baseando-se em vários conceitos de renomados Autores e mostrando a fragilidade do ser humano, destituindo assim, um valor para si mesmo.
Maffesoli não se baseia em moldes de sistema teórico para a construção do ser humano e considera a intuição e o uso de metáforas como expressões do senso comum, para dar legitimidade a visão do que claramente importa à vida.
Cita ainda, que o establishment como efeito, não é uma simples casta social, é, antes de tudo, um estado de espírito que tem medo de enfrentar o estranho e o estrangeiro, pois, quando não se tem quaisquer garantias para se firmar, mesmo as garantias ideológicas, religiosas, institucionais e políticas, é necessário saber se apoiar na sabedoria relativista.
Este saber vem sendo incorporado no ser humano desde sua existência, precisando de um simples desafio para ativar o sentido da ética e do senso comum, mas que tem que saber que nada é absoluto, que não