“As tentativas de salvamento do drama moderno”
DEPARTAMENTO DE ARTES
CURSO DE BACHARELADO EM ARTES CÊNICAS – 3 período
Tábatta Iori OURO PRETO, NOVEMBRO, 2013
“As tentativas de salvamento do drama moderno”
Introdução O presente trabalho visa expor as tentativas de salvamento do drama moderno, segundo Peter Szondi. Pontuando as quatro tentativas historicamente, seus elementos objetivos como meio de salvação e o não funcionamento dos mesmos.
Desenvolvimento
Segundo Peter Szondi em sua obra “Teoria do drama moderno”, o drama constituiu-se no Renascimento, evoluindo na Inglaterra e, principalmente, no século XVII na França, estando também no classicismo francês, Szondi afirma que o encontra no final do século XIX.1 Na teoria dialética de Hegel, uma obra de arte verdadeira tem seu conteúdo e sua forma idênticos, misturando-se; alguns escritores como Lukács, Adorno e W. Benjamin - que são fortes influências para Peter Szondi fazer sua teoria do drama moderno - levaram a diante essa concepção de Hegel entre forma e conteúdo, rendendo muitos frutos. 2Com isso, Szondi conclui que na forma dramática, o conteúdo depende da forma, e a forma depende do conteúdo, portanto, se o conteúdo é modificado, transforma-se a forma da estrutura da obra, e é por isso, que o drama moderno entrou em crise, porque os escritores modificaram seus assuntos (conteúdos).3
O drama tem sua temática baseada na esfera do “inter” (entre), fazendo a relação intersubjetiva das personagens dramáticas serem fundamental para sua estrutura, onde a linguagem utilizada para o mundo intersubjetivo é o diálogo:
“(...) O domínio absoluto do diálogo, isto é, da comunicação intersubjetiva no drama espelha o fato de que este consiste apenas na reprodução de tais relações, de que ele não conhece senão o que brilha nessa esfera.” (SZONDI, 2001, p. 30) A época representada no drama é sempre o presente:
“O caráter absoluto do